Pai e filhos com notebook

Mas afinal, essa pandemia foi boa para o e-learning?

Quando a pandemia do COVID-19 começou aqui no Brasil, em março de 2020, muita gente veio falar: “Esse momento é perfeito para o e-learning! Vão chover projetos!”

De fato, rapidamente, os contatos para novas propostas aumentaram! Muitas empresas que não estavam preparadas e, repentinamente, tiveram que liberar todos os seus funcionários para trabalharem de casa, precisaram se adaptar à nova realidade. Consequentemente, tiveram que repensar, também, a forma como ministravam seus treinamentos.

Porém, ao mesmo tempo em que o home office era uma realidade, veio junto o caos! Além da economia se retrair consideravelmente, os funcionários das empresas que estavam trabalhando de casa, começaram a viver um momento extremamente confuso no seu dia a dia. Ao mesmo tempo em que precisavam trabalhar (e participar dos treinamentos) também tinham que ministrar a rotina da casa, estudo de filhos, limpeza de compras, faxina, atenção aos filhos e mais dezenas de outras atribuições que se acumulavam.

Um exemplo desse caos são as próprias escolas… De repente, tudo fechou e as crianças não podiam mais ir para escola, porém o ano letivo continua! A saída foi tentar improvisar em aulas remotas. Mas como ensinar as crianças, se nem todos os alunos têm computador on-line à disposição para seguir nas aulas diariamente? Imagine uma família com três filhos em idade escolar, ambos os pais trabalhando, mas só um computador na casa e nem todos têm smartphone! As escolas precisaram se adaptar, pensar em soluções remotas, adequar os horários que sejam saudáveis para que as crianças mantivessem o foco e, ao mesmo tempo, respeitar o programa de estudos definido pelo MEC. Foram várias tentativas: vídeo no Whatsapp, ZOOM, Google for Education… Enfim, o fato é que as escolas tiveram que se adaptar e, cada uma, achou uma solução própria.

Da mesma maneira que as escolas tiveram que se adaptar, o mercado também precisou se adequar! As demandas passaram a ser urgentes e, muitas vezes, as soluções eram improvisadas para atender aquela necessidade a curto prazo (nunca se falou tanto sobre a ferramenta ZOOM!). Em tempo, os primeiros pedidos de propostas que surgiram nesse período de pandemia foram, justamente, de plataforma LMS com ferramenta de vídeo ao vivo para, posteriormente, evoluir para demandas mais elaboradas, como curadoria, por exemplo.

O próprio e-learning precisou se adequar ao “novo normal”! Não tem mais espaço para aquele curso on-line feito artesanalmente cheio de efeitos, customizado exclusivamente para determinado cliente! É preciso entregar conteúdos rápidos e eficientes… Não adianta pensar em soluções que demoram meses para ficarem prontas, os clientes têm urgência!

O mercado está aquecido, porém diferente! O próprio e-learning está em transformação. Além de atender as necessidades já esperadas de treinamento, é preciso prever formas mais flexíveis e ágeis de comunicação, plataformas, consumo, negociação, backup, hosting, monitoramento…

Concluindo, o fato é que havia uma retração no mercado até o final do ano passado, mas que começou a normalizar já no início de 2020. Após a confusão inicial da pandemia, o mercado que já estava aquecendo no início do ano, voltou a reaquecer. A demanda que estava retraída foi liberada! Ou seja, a pandemia serviu para acelerar um movimento que já estava acontecendo!

Contribuíram para essa reflexão Paulo Milet diretoria da Riosoft, Fernando Couto da TOTVS, Ricardo Guerra da BlackBean, Elton Gomes da EAD1, Luciano Cabral da Plata4M, Daniel Mazzarella da Mazza Design, Gustavo Alves da Simple EAD, Marcelo Torrico (UI/UX Designer), Hiram Gonçalves da Venkon Idiomas, Fabiana Bechara – Psicóloga e Pedagoga com mestrado em TIC e Educação, Verônica Glasner da Buenavila, José Carlos Scribel da EMGEPRON, Ricardo Basílio da UNIFASE, Francisco Azevedo da Escola de Negócios e Seguros e Leonardo Ciriaco da LCM Consultoria.

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Alexandre Collart

Atuou em projetos para clientes como White Martins, SulAmerica, Autotrac, TV Globo, Petrobras BR, Bob’s, Mongeral Aegon, Módulo Security, Universidade Candido Mendes, Telelistas, Brasil Brokers, Prudential, Wilson’s Sons, Souza Cruz, Honda Motos, Icatu Seguros, Furnas, TIM, Laboratórios Abbott, Sebrae/RJ, Fiocruz, Claro, entre outras. Aprendendo a cada projeto entregue, a cada metodologia utilizada e a cada acompanhamento com os clientes, resultando nos textos para este Blog.

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2 comentários a “Mas afinal, essa pandemia foi boa para o e-learning?”

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